terça-feira, 10 de julho de 2007

Constante desilusão

Sinto que as pessoas me desiludem. Talvez eu também as desiluda. Talvez tudo o que recebo seja aquilo que dou. Mas sinto que às vezes dou demasiado e às vezes dou muito pouco. Sinto que não recebo na mesma moeda com que faço a troca. Recebo demasiado de quem não me devia dar tanto, de quem eu não quero receber tanto e recebo menos do que gostaria de quem queria mais.
Sei que estamos todos em constante mudança sempre, impreterivelmente sempre.Eu cheguei à conclusão que as minhas mudanças não têm sido todas proveituosas. Porque mudei em coisas que não devia ter mudado, porque não mudei em que coisas que estão mal, porque me acomodei a certas coisas e nem sequer penso que as devia mudar.
Sinto que precisava fugir, sozinha, de mochila às costas para me conhecer e conhecer os que me rodeiam. Acredito que também na ausência de todos podemos conhecer os outros e na ausência dos outros nos podemos conhecer a nós. E é isso que eu preciso: da ausência de tudo e de todos!

4 comentários:

Inês de Castro disse...

como te compreendo tia...mas tantoooo

PF disse...

por isso é que gosto de ti. ;)
Bjus gds

Inês de Castro disse...

so por isso?looooooooool...brinkadeirinha...vo por a besnica dentro da piscina agora...te jaaaa

Softy Susana disse...

No meio de tudo isto é importante que saibas que, mesmo na tua aus~encia ou na ausência daqueles que te amam, podes sempre contar com esses. Esses mesmo, que às vezes apetece não ver.
Beijo!