sexta-feira, 4 de abril de 2008

O meu Lucas



Há treze anos atrás, a minha mãe decidiu que me ia buscar à praia no final do dia (coisa nada normal). Quando ela chegou, vinha com a minha avó que trazia ao colo um cachorrinho de 2 semanas, lindo! Perguntei se era para mim, mas a minha mãe disse que não. Era para ela ir entregar a uma vizinha que ia ficar com ele porque o iam abater se ninguém o adoptasse. Fiquei triste, mas entrei no carro e levei o bichinho ao colo. Ele acabou por ir comigo para casa. Sempre era para mim! Ia finalmente ter um cão!
Nessa noite, fui dormir com ele para a cozinha. Ele ainda bebia leite e tinha sido separado da mãe muito cedo (mas não havia outra hipótese).
Na noite seguinte, voltei a dormir com ele. Ao segundo dia dei-lhe o nome do meu professor de matemática (que eu adorava), Lucas.
A partir daí, o Lucas tornou-se no meu melhor amigo. Fica triste quando estou triste, fica contente quando estou contente e tem uma particularidade quando recebe festas: faz rom-rom como os gatos!
Nestes 13 anos já vivemos muitas histórias e muitos dias felizes.
Infelizmente, parece que as nossa aventuras estão a chegar ao fim.
E por isso faço esta homenagem ao meu melhor amigo. Sei que ele não vai ler, mas também não precisa de o fazer para saber o quanto o adoro.

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